Infecções de corrente sanguínea em neonatos críticos

Analicy Rodrigues Xavier, Antônio Orlando Santos Nunes, Dulce Maria Caixeta Oliveira, Maria Eduarda Pádua Alcântara, Pamela Ribeiro da Cunha Abrão, Thamires Fernanda Sousa Soares, Ralciane de Paula Menezes, Denise Von Dolinger de Brito Röder

Resumo


Introdução: Neste artigo de revisão narrativa da literatura, foi abordado à respeito da epidemiologia das infecções de corrente sanguínea que acometem os neonatos críticos, assim como os fatores de risco, os agentes etiológicos e perfil de resistência dos patógenos envolvidos. Objetivo: Desenvolver uma revisão narrativa da literatura, abordando a epidemiologia das infecções de corrente sanguínea em neonatos críticos. Método: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, na qual foi empregado um método de pesquisa que expõe a síntese de uma sequência de estudos publicados. A pesquisa foi feita no site da Pubmed, Scielo, CAPES e da Biblioteca Virtual em Saúde. Resultados: De acordo com o observado na literatura, as menores médias de peso e idade gestacional, bem como o maior tempo de permanência do cateter estão associados à ocorrência de infecção de corrente sanguínea associada ao cateter. Nos recém-nascidos com muito baixo peso ao nascimento ( < 1.500 g), os microrganismos gram-positivos, a maioria estafilococos coagulase-negativos, causam cerca de 70% das infecções. Os organismos gram-negativos, incluindo Escherichia coli, Klebsiella, Pseudomonas, Enterobacter e Serratia, são responsáveis por cerca de 20%. As micoses (Candida albicans e C. parapsilosis) causam aproximadamente 10%. Os padrões de infecção (e resistência aos antibióticos) variam com as instituições e as unidades e mudam com o tempo. Conclusão: A infecção é facilitada por múltiplos procedimentos invasivos a que se submetem os recém-nascidos com muito baixo peso (p. ex., cateterismo arterial e venoso mantido por muito tempo, entubação endotraqueal, pressão positiva contínua das vias respiratórias, alimentação por sondas nasogástricas). Quanto maior a permanência em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e quanto mais procedimentos executados, maior é a possibilidades de infecções.


Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.




Licença Creative Commons

This work is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial 3.0 Brasil License

Disponibilidade para depósito: permite o depósito das versões pré-print e pós-print de um artigo