Custos econômicos das infecções relacionadas à assistência em saúde adquiridas em uma Unidade de Terapia Intensiva.

ALBERTO SARAIVA TIBÚRCIO

Resumo


Justificativa e Objetivos: Reduzida quantidade de publicações em países em desenvolvimento acerca do impacto econômico das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) adquiridas em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Avaliar a magnitude dos custos econômicos de pacientes que adquiriram IRAS durante suas internações em uma UTI. Métodos: Estudo retrospectivo, de pacientes que estiveram internados na UTI de um hospital da rede pública, com no mínimo 72 horas de permanência, no período de janeiro a março de 2018. Resultados: 78 pacientes estiveram internados na UTI. O tempo médio de internação foi de 26,4 dias (pacientes com IRAS adquiridas na UTI), de 8,4 dias (pacientes que já internaram com infecção), e de 6,4 dias (pacientes sem infecção). Os custos de internação foram respectivamente de 38,4%, 35,7% e 25,9% do total. Conclusões: a média de dias de internação no grupo de 12 pacientes com IRAS adquiridas na UTI foi 3,1 vezes maior em relação ao grupo de 33 pacientes que já apresentavam infecção à admissão, e 4,1 vezes maior em relação ao grupo de 33 pacientes que não apresentaram infecção. Essa média de permanência prolongada foi acompanhada por uma elevação nos custos com as internações, onde 15,4% dos pacientes (os doze com IRAS adquiridas na UTI) corresponderam a 38,4% dos custos totais com os 78 pacientes do estudo.

Descritores: Custos econômicos, Unidade de Terapia Intensiva, Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde.


Texto completo:

PDF (English)

Apontamentos

  • Não há apontamentos.




Licença Creative Commons

This work is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial 3.0 Brasil License

Disponibilidade para depósito: permite o depósito das versões pré-print e pós-print de um artigo