Prevalência de Staphylococcus aureus e sua relação com o tabagismo e local de trabalho em profissionais da saúde
Resumo
Objetivos: Verificar a prevalência do S. aureus e sua variante resistente à meticilina (MRSA) nos profissionais da saúde e comparar entre tabagistas e não tabagistas nos diferentes setores hospitalares.
Métodos: Estudo transversal, com amostra constituída de 274 profissionais (médicos, enfermeiros e técnicos). Como instrumento de pesquisa, foi aplicado questionário e coleta de swab nasal. As amostras foram isoladas em ágar manitol, no laboratório de microbiologia da PUCPR e a resistência verificada pelo método de difusão em disco com cefoxitina.
Resultados: Prevalência geral de 24,4% do S. aureus e 8,75% (24 amostras) para o MRSA. Houve predominância da bactéria e sua variante resistente no *sexo masculino (p<0,05) e sem diferença estatística entre as classes de profissionais da saúde. Tabagismo ativo em 38 (13,9%) dos participantes e não houve diferença significativa entre tabagistas e não tabagistas (p>0,05). Na unidade de terapia intensiva (UTI), a prevalência geral de MRSA foi de 15,8%, enquanto que em outros setores esta foi de 6,15% (p<0,05). O mesmo não ocorreu com o S. aureus quando se comparou UTI com os outros locais.
Conclusões: A prevalência geral de S. aureus e MRSA está de acordo com alguns dados da literatura e não houve diferença significativa entre fumantes e não fumantes. A prevalência do sexo masculino foi semelhante à encontrada na literatura. Os profissionais da UTI apresentaram maior prevalência da cepa MRSA, ao deter 50% das amostras positivas para a bactéria resistente.
Palavras-chave: Pessoal de saúde. Staphylococcus aureus. Unidade de Terapia Intensiva. Hábito de Fumar. MRSA. Prevalência.
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